Céu escuro
Quando agente vive em um corre corre danado, agente esquece de olhar para nós mesmos, foi bem assim que eu consegui me ver no espelho essa semana.
Eu já não me via mais, eu sempre vejo o tempo que eu perco fazendo coisas fúteis, deixo de dar risada, deixo de conversar com amigas, de sair de fazer as coisas até para mim mesma, porque agora eu tenho que sobreviver.
Talvez eu esteja sendo escrava de mim mesma, ou talvez eu esteja me estressando a toa, mas sabe o que me dói nisso tudo, é que ninguém ve as minhas lutas, o quanto eu tenho trabalhado, tantas coisas que eu vou ter que abdicar daqui para frente, não tem ninguém para sentir orgulho de mim, de reconhecer meus sacrifícios, só tem gente pra reclamar, pra dizer que o tempo que eu tenho pra fazer algo eu desperdiço dormindo ou na frente do computador, eu não tenho outra a coisa a não ser descansar depois de correr a semana inteira, economizando daqui e dali, pagando contas e mais contas, pra ter que ouvir isso.
Me dói, eu não consigo nem sentir pena das pessoas, só de mim, não estou me fazendo de vítima da sociedade, mas sabe to aprendendo a me ver, a perceber que eu sou de carne e osso, que além de tudo isso eu tenho sentimentos, e que muitas vezes deixo de fazer as coisas por mim pra poder ajudar os outros sem nunca pedir nada em troca.
Só acho o cúmulo aquelas pessoas que não se preocupam com o dia de amanhã, não fazem nada hoje para mudar, ficam sentadas esperando que as coisas caiam do céu, não sei ser assim, e o mínimo que elas podem fazer que é dar um elogio só criticam, e quando eu penso em dizer algo para me defender, eu prefiro me calar, porque eu to cansada de sempre estar vendo só o "meu lado da moeda", eu abaixo minha cabeça e concordo, porque eu não posso ter sentimentos, porque eu sempre vou estar errada, nunca meus argumentos serão válidos, já não consigo nem chorar por falta de carinho, de um abraço, nessa história eu me sinto carente.
O duro nisso tudo é você esta vendo a verdade ali acenando pra você, e você ter o sinismo de passar do lado dela e dizer "desculpa, não a conheço", algumas pessoas nascem para fazer a guerra, lutar, destruir tudo, não pensam em nada a não ser destruir e conquistar, mas esquecem que ali atrás vem aqueles que ajudam os soldados feridos, os que costuram os estragos, me sinto nessa classe, sempre caminhando, calados, cabeça baixa, enfim, os bastidores.
Me sinto fraca, sem sonhos, apenas traçando as metas, sem a mínima vontade de sonhar idealizar, criar uma expectativa, eu só coloco os pés no chão e caminho de encontro as coisas que preciso ou que me foram colocadas, para que se importar com os outros se nem eu me preocupo comigo mesma.
É como caminhar só na escuridão, sem saber onde se quer ir, onde se vai chegar, alguém para nos proteger, apenas eu e o meu silêncio fazem parte da minha rotina, pois nenhum pensamento se atreve a faiscar na minha mente.
E quando não se tem mais nada a dizer, o silêncio não quer dizer ser uma resposta, ele é a solução.
Eu já não me via mais, eu sempre vejo o tempo que eu perco fazendo coisas fúteis, deixo de dar risada, deixo de conversar com amigas, de sair de fazer as coisas até para mim mesma, porque agora eu tenho que sobreviver.
Talvez eu esteja sendo escrava de mim mesma, ou talvez eu esteja me estressando a toa, mas sabe o que me dói nisso tudo, é que ninguém ve as minhas lutas, o quanto eu tenho trabalhado, tantas coisas que eu vou ter que abdicar daqui para frente, não tem ninguém para sentir orgulho de mim, de reconhecer meus sacrifícios, só tem gente pra reclamar, pra dizer que o tempo que eu tenho pra fazer algo eu desperdiço dormindo ou na frente do computador, eu não tenho outra a coisa a não ser descansar depois de correr a semana inteira, economizando daqui e dali, pagando contas e mais contas, pra ter que ouvir isso.
Me dói, eu não consigo nem sentir pena das pessoas, só de mim, não estou me fazendo de vítima da sociedade, mas sabe to aprendendo a me ver, a perceber que eu sou de carne e osso, que além de tudo isso eu tenho sentimentos, e que muitas vezes deixo de fazer as coisas por mim pra poder ajudar os outros sem nunca pedir nada em troca.
Só acho o cúmulo aquelas pessoas que não se preocupam com o dia de amanhã, não fazem nada hoje para mudar, ficam sentadas esperando que as coisas caiam do céu, não sei ser assim, e o mínimo que elas podem fazer que é dar um elogio só criticam, e quando eu penso em dizer algo para me defender, eu prefiro me calar, porque eu to cansada de sempre estar vendo só o "meu lado da moeda", eu abaixo minha cabeça e concordo, porque eu não posso ter sentimentos, porque eu sempre vou estar errada, nunca meus argumentos serão válidos, já não consigo nem chorar por falta de carinho, de um abraço, nessa história eu me sinto carente.
O duro nisso tudo é você esta vendo a verdade ali acenando pra você, e você ter o sinismo de passar do lado dela e dizer "desculpa, não a conheço", algumas pessoas nascem para fazer a guerra, lutar, destruir tudo, não pensam em nada a não ser destruir e conquistar, mas esquecem que ali atrás vem aqueles que ajudam os soldados feridos, os que costuram os estragos, me sinto nessa classe, sempre caminhando, calados, cabeça baixa, enfim, os bastidores.
Me sinto fraca, sem sonhos, apenas traçando as metas, sem a mínima vontade de sonhar idealizar, criar uma expectativa, eu só coloco os pés no chão e caminho de encontro as coisas que preciso ou que me foram colocadas, para que se importar com os outros se nem eu me preocupo comigo mesma.
É como caminhar só na escuridão, sem saber onde se quer ir, onde se vai chegar, alguém para nos proteger, apenas eu e o meu silêncio fazem parte da minha rotina, pois nenhum pensamento se atreve a faiscar na minha mente.
E quando não se tem mais nada a dizer, o silêncio não quer dizer ser uma resposta, ele é a solução.
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