Almas gêmeas

Que triste olhos que olham para o chão, poças de água foram parar nos olhos, sem ao menos ter chovido lá fora.
Do riso se fez silêncio, e como um disparo de arma de fogo, lançou-se sobre os braços dela, e vários braços a envolvera.
Um coração abraçando o outro, um coração que agora pulsa, não mais sozinho.
Eles conversaram por longos minutos, na duração daquele abraço.
Dissiparam o silêncio do mundo.
Não desataram os braços aos laços.
Amaram-se desde a primeira vez que pulsaram juntos em sincronia num abraço.

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